quinta-feira, 16 de abril de 2015

ROSA MARIA SANTOS









AUTOBIOGRAFIA…
Nasci na freguesia de S. Martinho de Dume, em Braga, situada no norte de Portugal. Filha de pais bracarenses, sou a 3ª filha, de uma família numerosa. Ainda muito pequena, fui viver para a freguesia de Maximinos em Braga… Casada, mãe de três filhos, que são o meu orgulho. A base do meu equilíbrio está no meu seio familiar. Adoro a minha família e sem eles não imagino o meu viver. Há 30 anos a viver na cidade de Sines, que fica situada na Costa Litoral Alentejana, no Sul de Portugal. Não tenho obra publicada, tenho cadernos de poesia espalhados por tudo o que é canto de casa… Francamente, nunca pensei em publicar e deixo nas mãos do destino. A escrita é uma das minhas paixões… Na minha escrita tem pedacinhos de mim, vividos ou não… Não me considero poetiza, mas sim uma alma poética a vaguear pelo universo. Não faço planos sobre o que escrevo… Aparece a ideia e escrevo o que a minha imaginação dita no momento… A minha escrita pode ser real ou não... Quando escrevo, sinto que sou duas em uma... Na realidade, sinto que sou uma privilegiada por ter o dom da escrita...Gosto de ler, gosto de passear na beira-mar… Ou no campo… Adoro ouvir o cantar das aves... Essencialmente… Adoro, viver

Rosa Maria Santos









A minha Liberdade
Liberdade no meu coração a gritar
Sentindo o 25 de Abril, no tempo a afundar
Esta liberdade de expressão me faz libertar
Numa ansiedade de deixar este meu penar

Horizonte de loucuras um dia a liberdade anunciou
Neste momento o tempo o dessecou
Gritos de raiva, de dor na minha garganta trancados
Em silêncios de sonhos perdidos abafados

Quisera eu gritar neste silêncio de almas
Como um vulcão que quer explodir e reclama
Neste olhar vazio de cravos que o dia espalha

Passa o tempo num vazio de sonho de esperança
Os cravos encarnados em memória de lembrança
Percorrem em invernia em falas que o povo entranha










O Grito de Mim

Há dias que me apetece rasgar o meu peito
Retirar a tua imagem dentro de mim de qualquer jeito
No meu interior passeias tu sorrateiramente
No meu olhar de cegueira, completamente

Grito e digo não... Não vejo a razão do teu passear
No meu coração sinto um ferro o teu nome gravar
Sofro da determinação do teu enraizamento em mim
E tu pavoneias num outro universo, pressinto, o meu fim

Sigo as estrelas na escuridão da noite no universo
O vento assobia arduamente, ficando perverso
No meu subconsciente, deveria desistir do teu ser

Não prevejo, o que a minha alma quer fazer
No meu interior uma força ,maior do que eu quer gritar
Estou farta deste meu querer levitar, no teu caminhar

Sines, 06 de Abril de 2015
Segunda feira--10:47h
Rosa Maria Santos


Um comentário:

  1. Uau... que versos marcantes por um intenso sentir que nos envolvem gentilmente, parabéns, poetisa acadêmica Rosa Maria Santos, bjs de ternura <3 !

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