Patrono: Manoel Bandeira
Acadêmico: Armindo Loureiro
Cadeira nº 6
Meu Quintana
Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
Manuel Bandeira
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!
Quer livres, quer regulares,
Abrem sempre os teus cantares
Como flor de quintanares.
São cantigas sem esgares.
Onde as lágrimas são mares
De amor, os teus quintanares.
São feitos esses cantares
De um tudo-nada: ao falares,
Luzem estrelas luares.
São para dizer em bares
Como em mansões seculares
Quintana, os teus quintanares.
Sim, em bares, onde os pares
Se beijam sem que repares
Que são casais exemplares.
E quer no pudor dos lares.
Quer no horror dos lupanares.
Cheiram sempre os teus cantares
Ao ar dos melhores ares,
Pois são simples, invulgares.
Quintana, os teus quintanares.
Por isso peço não pares,
Quintana, nos teus cantares...
Perdão! digo quintanares.
Manuel Bandeira
PATRONO: Manoel Bandeira
Acadêmico: Armindo Loureiro
Cadeira nº 06
Amor marinheiro…
Uma perfeita aberração
Que em mim quero calar
Sinal de que não há paixão
Pois a minha é uma ilusão
Que não quis sequer amar
Meu amor marinheiro
Que andou sempre no mar
Uma sereia por inteiro
Num amor que tão verdadeiro
Na amizade que lhe queria dar
Meu coração estremeceu
Quando ao teu se juntou
Senti-me levitar até ao céu
E já nem sei o que me deu
Nem sequer se alguém te amou
Depois de me apaixonar
Quis-te largar no imediato
Fui pro alto-mar navegar
Esquecer que te podia amar
E que a ti me dava de barato
Armindo Loureiro – 13/04/2015 –
Que em mim quero calar
Sinal de que não há paixão
Pois a minha é uma ilusão
Que não quis sequer amar
Meu amor marinheiro
Que andou sempre no mar
Uma sereia por inteiro
Num amor que tão verdadeiro
Na amizade que lhe queria dar
Meu coração estremeceu
Quando ao teu se juntou
Senti-me levitar até ao céu
E já nem sei o que me deu
Nem sequer se alguém te amou
Depois de me apaixonar
Quis-te largar no imediato
Fui pro alto-mar navegar
Esquecer que te podia amar
E que a ti me dava de barato
Armindo Loureiro – 13/04/2015 –
Olá poeta Armindo Loureiro, ler-te é fantástico, amo ! Bravo !!! Abraços
ResponderExcluirObrigado amiga Presidente, Maria Ivoneide, pelo vosso extremoso carinho para comigo e para com todos os Académicos da AVL. Beijinhos.
Excluir